quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Entrevista Tânea Fortuna

O brincar termina quando a infância acaba?


A brincadeira deve estar presente na vida da criança em todas as suas fases, pois é um valioso mecanismo de desenvolvimento lúdico, motor e psíquico, sendo um fator de grande importância no desenvolvimento do educando e de todo ser humano, pois além de ajudar a descobrir o seu próprio eu, desenvolve a imaginação e a fantasia.
Como cita Tânea R. Fortuna em sua entrevista:
“A criança quando brinca ela imagina, cria fatos e situações, de acordo com o mundo onde esta inserida”.
É comum meninos e meninas relacionarem suas brincadeiras com as profissões de seus pais, exemplo (menina: brinca de dona de casa _ menino: brinca de policial, caminhoneiro...).
A brincadeira é um dos instrumentos sociais mais completos para o desenvolvimento humano, e deve estar sempre presente no processo educacional, fazendo com que a aula se torne mais prazerosa, e assim o sucesso escolar estará garantido.

Encantos Para Sempre

Questões.

1. Qual a relação que se pode estabelecer entre autoria individual e os Contos de Fadas?
Durante séculos e séculos as pessoas contavam histórias, algumas reais e muitas inventadas, essas histórias iam longe, e cada um que a contava aumentava um pouco, foi ai que surgiram os contos de fadas.
Só que estas histórias não eram escritas, durante gerações elas apenas eram contadas para as pessoas.
A autoria individual surgiu quando alguns audaciosos tiveram coragem de se expor, descrevendo suas idéias, e publicando-as oficialmente.

2. De acordo com a autora, na p. 75, por que as pessoas contam histórias?
Segundo a autora deste muito tempo contavam-se histórias baseadas em contos populares. Elas eram as formas de entretenimento nas longas noites sem energia elétrica.
Por trás de uma história há sempre um contexto e através desta contação é possível transmitir simbolicamente a realidade. E como diz a autora “As pessoas contam histórias para tentar entender a vida, sua passagem pelo mundo, vendo na existência alguma espécie de lógica”.

3. Qual a posição da autora em relação às adaptações dos Contos de Fadas?
A autora nos coloca que nos contos de fadas, existem as adaptações com o intuito de censurar e exercer poder sobre as crianças. Onde os adaptadores não revelam grandes doses de sensibilidade ou inteligência para lidar com um material tão precioso. Essas versões, em nome do moralismo, do didatismo, do realismo ou do “politicamente correto” caracterizam-se como obras de alguém arrogante ou ignorante.
Os autores originais, geralmente gente do povo, despretensiosos, presta­ram um imenso serviço cultural à humanidade, preservando esse riquíssimo acervo de contos populares até os nossos dias. Não está cer­to que agora um candidato a autor ou pretenso pedagogo se invista unilateralmente do poder de modificar essa criação, e queira fazer crer a todas as gerações posteriores que são melhores do que os originais — Em alguns casos, a intromissão não se limita a apenas cair no ridículo, mas chega a extremos perniciosos. Como numa ver­são que pasteuriza o abandono de João e Maria na floresta (assim poupando os pais do papel ativo e terrível que desempenhavam na versão tradicional) e, com isso, faz com que as crianças se percam por serem desobedientes e passem a ser as únicas culpadas de todos os males que lhes acontecem. Como se fosse possível, responsabilizar única e verdadeiramente as crianças com intuito de doutriná-las.


4. A partir da sua experiência docente, aponte como tem sido para você trabalhar com os contos de fadas na sala de aula.
Sabemos que muitos docentes nos dias de hoje abandonaram totalmente em seu planejamento o trabalho com contos de fadas, acreditando que estas são historias do passado, sem ligação alguma com o presente.
Mas como cita Ana Maria Machado em seu texto Encantos para sempre: ...”Os contos de fadas continuam a ter muito que dizer a cada geração, por que falam de verdades profundas, inerentes ao ser humano”.
Trabalhar com contos de fadas na sala de aula é uma das atividades mais prazerosas que um docente pode oferecer a seu aluno, pois tem certeza que conseguirá obter ótimos resultados com as atividades que serão realizadas.
Os contos de fadas levam a imaginação da criança para outro mundo, onde não existe discriminação social e racial, desenvolvendo assim o raciocínio e a imaginação, passando a ser alguém totalmente diferente do que é em seu cotidiano.
As crianças passam também a aprender a vivenciar com seus problemas psicológicos, passando a ser entendidos e aceitos.
As historias dos contos de fadas revelam um precioso acervo de experiências emocionais, e um conto depois do outro vão garantindo que o processo de amadurecimento existe e que tem muito a dizer a cada geração.


Aula Unica Teatro

Escola Estadual de Ensino Fundamental Josefina Maggi Lumertz

Turma: 3ª série

Professora responsável: Terezinha Hertzog Maggi

Aluna : Cristiane Model Mengue

Atividade prática: Teatro

Para iniciarmos as atividades, realizamos duas técnicas de apresentação, que foram aplicadas na aula presencial.

Técnica 1: Apresentação do seu nome, relacionando a primeira letra do mesmo, com o nome de algum objeto, para que todos pudessem memorizar.

Técnica 2: Num circulo, com o som das palmas e do estalar de dedos, cada aluno deveria falar o seu nome e após o do colega do seu lado.
Ao termino, sentamos num circulo, onde os questionei sobre o que poderíamos estar trabalhando com estas duas atividades.
Conversamos também sobre o verdadeiro sentido do teatro e como podemos utilizá-lo no nosso cotidiano.

Após dividimos a turma em grupos, onde foi lançada igualmente para todos o inicio de uma historia, e cada grupo deverá a partir desta dar continuação na mesma, e após apresentá-la para os colegas em forma de teatro.
Pois como cita Ana Carolina Muller em seu texto “Formas de abordagem dramática na educação”:
“...O teatro na escola é muito mais que um jogo, é resultado de livre expressão.”
A historia que será trabalhada e criada pelos alunos tem como objetivo, a conscientização do consumo de energia, um assunto que esta sendo muito bem abordado num projeto amplo que esta sendo realizado na escola.
E a historia começa assim:
“Era uma vez um mundo escuro, de noite, contando com a atarefada lua cheia se revezando pelos quatro cantos para lhe iluminar. Era uma vez esse mesmo mundo cheio de energia, brincando alegre pela água, terra, fogo, chuva, sol, raios, vento, por todo e qualquer lugar. Era uma vez o homem nascendo nesse mundo grande e cheio de energia....”

Avaliação Final das atividades:

Observei grande entusiasmo dos alunos em relação às atividades, não demonstraram vergonha, timidez em se apresentar, sendo que pediram para repetir as duas técnicas, pois tinham gostado e acharam bem animadas e divertidas.
Apresentaram facilidade em realizar trabalho em grupo, sendo que todas as historias ficaram bem criativas, e os alunos se pareciam grandes atores na apresentação da mesma, usando tom de voz adequado, cada um agindo conforme o seu personagem, transmitindo uma boa mensagem para quem estivesse assistindo.

Para encerrarmos as atividades, brincamos de estatua com o acompanhamento de uma musica de fundo, onde nos divertimos muito.

Filme Doze Homens e Uma Sentença

O filme assistido relata a frieza das pessoas e como a vida delas são tratadas e julgadas, tendo como foco principal a sentença.
Quando a historia se iniciou parecia obvio a culpa do réu, pois as evidencias pareciam ser claras e verídicas, mas, porém haviam detalhes que tinham detalhes que tinham sido deixados de lado, mas que faziam toda a diferença.
E foi apenas um único homem que encontrou formas concretas de abstrair a cena, onde conseguiu convencer de modo critico todos os jurados, utilizando como recurso uma encenação dos fatos.
Diante disto, podemos nos transportar para o cotidiano escolar, onde muitas vezes, sentenciamos nossos alunos por certas evidencias ocorrida em sala de aula.
No filme, doze homens tinham como objetivo manter ou não a vida de um rapaz, e nós educadores temos autonomia e responsabilidade em darmos o direito para nossos alunos de descobrirem o gosto de aprender, levando-os para caminhos que auxiliarão na sua formação quanto sujeito e cidadão, se tornando seres críticos, autônomos e capazes de se constituir, mudando a realidade social que os envolve.