Postagem Final

Agora revisando todos os eixos trabalhados pude perceber o quanto crescemos e aprendemos neste curso. Muitas amizades foram feitas que jamais serão esquecidas. Posso dizer que o crescimento foi muito importante tanto para o pessoal, profissional e intelectual.E só nos cabe a agradecer toda a equipe do PEAD que nos proporcionou nestes quatro anos de curso muita alegria, satisfação e aprendizagem. O eixo IX está acabando, temos pela frente uma defesa de TCC que será mais uma prova da nossa aprendizagem e de nosso crescimento. Para nós não ficará somente um diploma de graduação em pedagogia, mas sim muitas ferramentas criadas durante este percurso como os blogs e pbwikis, que serão grandes lembraças.agradeço de coração cada professor(a) de cada eixo por sua disponibilidade em comentar e recomentar cada atividade fazendo com que crescessemos cada vez mais. Fica aqui já a minha saudade e também meu agradecimento a todos do PEAD.

Respondendo os questionamentos da Rô Eixo VIII

Em relação ao Pa, não foi possivel desenvolve-lo pelo motivo de os alunos não terem apresentado interesse por assunto algum, então ficamos trabalhando sobre o projeto da escola que por sinal foi bem significativo para todos da nossa turma.E com base neste realizamos trabalhos em grupos que desenvolvem bastante a questao da cooperação, aceitação por ter em sala de aula um aluno cadeirante.Os alunos demonstram bastante interesse pelo trabalho em grupo, onde estão sempre me pedindo para trabalhar em grupo etc. E agora reavaliando nesta etapa do curso toda minha pratica pedagogica, vejo que contribui bastante para o crescimento dos alunos,e citei Paulo Freire por encontrar em sua teoria itens importantes para o desenvolvimento de um trabalho pedagogico de qualidade.

Eixo VIII

Neste eixo nos foi propiciado um grandioso desafio, o nosso estagio. Onde neste, utilizamos todas as nossas fontes praticas e pedagogicas que aprendemos durante o curso. Realizei meu estágio na Escola municipal de Ensino Fundamental Fernando Ferrari com uma turma de 3º ano composta de 14 alunos sendo um cadeirante, o que foi para mim uma surpresa e ao mesmo tempo um grande desafio.
A minha maior preocupação durante meu estagio, foi conseguir desenvolver um PA, o que infelizmente não aconteceu, então me fixei em trabalhar com referencias teóricas de Freire, que serviram muito no trabalho de interação do aluno cadeirante nesta turma. E como Freire sempre defendeu a pratica do trabalho em grupo, passei a propor trabalhos com este principio de troca, de convivio mais proximo.
Trabalho este visualizado pela orientadora Carla Meinerz que esteve visitando minha turma e vivenciou atitudes de desrespeito e discriminação com o aluno cadeirante.
Além de trabalhos em grupos, também realizei atividades de reflexão, que mostravam a importancia do outro, independente de qualquer limitação.
Bom, para mim, a minha pratica de estagio foi muito satisfatoria apesar de eu ser a professora titular desta turma, e também por perceber aos poucos as mudanças das aitudes dos alunos, melhorando assim o convivio da sala de aula.

Eixo VII

Neste eixo, pudemos desfrutar dentre todas as interdisciplinas, uma muito interessante que foi a interdisciplina de EJA (Educação de Jovens e Adultos), onde tivemos a oportunidade de conhecer todos os itens importantes para se trabalhar com alunos de EJA bem como também todos os desafios que os alunos tem de enfrentar para se dedicar novamente ou primeiramente aos seus estudos em busca de melhoria de vida e aperfeiçoamente pessoal.
Segundo o Parecer CEB 11/2000-Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens Adultos elaborado por Carlos Roberto Jamil Cury,a educação de jovens e adultos representa uma divida social não reparada para com os que não tiveram acesso e nem dominio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força do trabalho empregado na constituição de riquezas e na elevação de obras publicas.
E com base neste parecer pude perceber a importancia do trabalho com a EJA, pois este desenvolve de uma forma ou de outra o prazer seja para o jovem ou adulto, de poder frequentar uma sala de aula e viver ou reviver algo que sempre sonhou e desejou, alem de poder pela primeira vez independente da idade, escrever e ler o seu nome, e assim conseguir também se localizar dentro da comunidade onde esta inserido, deixando de ser uma pessoa analfabeta.

Respondendo os questionamentos do eixo V

Professora Rosangela, citei o livro do Paulo Freire Pedagogia da Autonomia, como um referencial do que trabalhamos neste eixo na interdisciplina Escola Cultura e Sociedade, onde muitas vezes nos deparamos com situações preocupantes, onde não sabemos como agir perante a mesma, e sendo de suma importancia que o professor demonstre seu carinho pelos alunos,mas não transforme sua profissão de professor em papel de pais,é preciso ter um equilibrio em saber trabalhar com os dois de maneira simples e agradavel para todos.Abraços

Respondendo os questionamentos da Rô

Olá professora Rosangela, quando me refiro a questão de limitação, quero dizer que as crianças portadoras de NE precisam receber uma educação de qualidade com praticas pedagogicas que os estimulem e trabalhem estas limitações que podem ser fisica, psicologica, afetica etc, e quando cito Pistóia me refiro a ideia de que este defende a pratica pedagogica de qualidade, preferencialmente quando se trata de alunos portadores de NE. E sendo este, o tema do meu TCC, por ser um assunto muito questionante e preocupante, sendo que a inclusão esta aí nas nossas salas de aula,na nossa escola. Abraços!!